sexta-feira, 24 de abril de 2009

EMOÇÕES E SEU PESO

EMOÇÕES PODEM AFETAR O SEU PESO E CORPO
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Você sabe que bombom engorda,
sabe que alface é bom pra quem está de dieta,
sabe que aveia e fibras em geral ajudam a emagrecer,
sabe que um chazinho de chá verde após as refeições
garante uma melhor digestão e
sabe, inclusive, que a atividade física é ótima para quem quer perder peso
e fortalecer os músculos.
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Muito bem! Mas, por acaso você já parou para pensar se suas emoções e sentimentos também fazem você perder uns quilinhos, ou, ao contrário, já pensou que seu estado de tristeza pode fazer você engordar sem perceber?
A questão aqui é o seguinte: emoções são capazes de queimar calorias ou alterar nosso peso? Na verdade, segundo o endocrinologista Filipo Pedrinola, nosso estado de humor tem tudo a ver com o nosso comportamento e com o que comemos. Vamos avaliar a situação de um indivíduo sob intenso estresse. De alguns anos para cá, vários estudos científicos publicados em revistas importantes demonstram que pessoas que sofrem de estresse, angústia, ansiedade e depressão ganham peso mais facilmente.
Como já se sabe, as pessoas que se encontram nas situações descritas acima, costumam ingerir mais alimentos do que precisam, como uma forma de compensar o que sentem e o que sofrem, o que pode acabar gerando até mesmo uma compulsão alimentar.
Porém, o que se descobriu há pouco tempo, é que o estresse é capaz de engordar uma pessoa por si só. Ou seja, um indivíduo estressado tem mais facilidade de engordar mesmo comendo pouco.
De acordo com o endocrinologista Filipo Pedrinola, existem duas pequenas glândulas chamadas de suprarenais que, sob situação de stress, são estimuladas a produzir alguns hormônios, entre eles o cortisol. “Há muito tempo as pessoas sabem que quem usa remédio à base de cortisona costuma ganhar peso, mas só recentemente que descobriu-se que a quantidade desse hormônio está aumentando em pessoas que têm alterações emocionais”, explica o médico.
O fator que agrava isso, é que as pessoas que ganham peso devido ao estresse tendem a acumular gordura na região abdominal. “Isso aumenta as chances de desencadear doenças como o diabetes, a pressão alta, infarto e derrame”, completa Filipo. Isso também ocorre porque a cortisona interfere até mesmo na concentração do hormônio conhecido como insulina.
Quando a produção e a quantidade de insulina no organismo fica defasada, o processo da fome fica desregulado e ocorre um conseqüente aumento do apetite. Com isso, o organismo fica resistente e bloqueia a célula de gordura principalmente na região abdominal.
Além do cortisol, sabe-se que a serotonina (neurotransmissor mais conhecido como o hormônio da felicidade e do bem estar), também influencia o comportamento alimentar. “Quando encontrada em níveis baixos no cérebro, a serotonina pode causar sintomas de tristeza e depressão, sem contar que aumenta a compulsão pela comida, principalmente de carboidratos.
Algumas mulheres que sofrem de tensão pré-menstrual (TPM), por exemplo, apresentam níveis baixos de serotonina durante esse período, o que pode transformá-las em verdadeiras chocólatras”, esclarece o endocrinologista.
Enfim, em poucas palavras, alguns estados emocionais são capazes de liberar certos mensageiros químicos no nosso cérebro que, dependendo da quantidade, podem nos fazer ganhar peso e ter mais dificuldades de emagrecer mesmo sob uma dieta rígida.
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