sábado, 30 de maio de 2009

PROBLEMAS DE LIBIDO

Envelhecer sem sexo deixa de fazer sentido
com os avanços da medicina.
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Os problemas de libido têm a ver com falta de saúde,
e não com a idade.
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Uma recente pesquisa realizada pelo projeto de sexualidade da USP aponta a perca da ereção como o maior temor enfrentado pelos brasileiros. A terceira idade é a mais afetada por esse problema, porém, médicos afirmam que o envelhecimento não induz necessariamente à impotência sexual, já que o sexo envolve apenas saúde. Os problemas que submetem a falta de ereção não estão diretamente ligados a idade, mas sim a disfunções de ordem sistêmica como as circulatórias, neurológicas, endocrinológicas ou emocionais.
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Um grande problema que também envolve a falta de ereção está na automedicação, afirma o médico do Hospital Urológico de Brasília, Evandro Cunha As pessoas acreditam que tomar qualquer remédio pode melhorar o problema, um erro. A automedicação pode causar problemas maiores e até mesmo irreversíveis .
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Dr. Evandro explica que problemas com a ereção precisam ser acompanhados por médicos responsáveis, já que cada caso deve ser criteriosamente avaliado. O ideal é procurar um médico assim que surgirem os primeiros sintomas de que algo não vai bem .
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Para os médicos, a melhor maneira de prevenir o problema é cuidar da saúde mental e física ao longo da vida. O que muda com o passar dos anos é o intervalo entre uma ereção e outra, mas o que se perde em quantidade, pode ser revertido em qualidade. Sexo envolve afeto e, para isso, a idade não impõe limites. Uma boa vida a dois reduz a incidência de crises depressivas , ressalta o médico.
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A falta de informação sobre o sexo na Terceira Idade gera o medo, além do preconceito, na vontade e no desejo de se relacionar sexualmente com seu parceiro(a).
Camuflar desejos, na repressão de sua sexualidade não é uma alternativa saudável. Nesta etapa da vida, transar pode ser muito mais prazeroso se puder combinar a isto, sua experiência e maturidade.
A atenção dispensada às preliminares, bem como o diálogo, no (re)conhecimento do que poder ser melhor para o companheiro(a) devem ser preservados e plenamente estimulados.
E lembre-se: não deixe a camisinha de lado. Feminina ou masculina, cuide-se. O uso correto e sistemático do preservativo previne as doenças sexualmente transmissíveis, além do vírus HIV. A velhice não é passaporte para confiança e credibilidade.
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