sábado, 25 de abril de 2009

GORDURA

GORDURA, VILÃ OU MOCINHA?
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O consumo de gordura é sempre polêmico.
Estudos sobre nutrição relacionam seu alto consumo
à obesidade e doenças do coração, principalmente.
Mas há quem diga que uma dieta pobre em gorduras e balanceada
não é garantia de vida saudável e longa.
Ainda que as pesquisas que apontam os hábitos saudáveis como
responsáveis pelo bom funcionamento do organismo serem mais
sólidas e divulgadas, o tema ainda gera dúvidas.
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“A gente precisa consumir gordura porque parte do organismo é comporto por elas. Elas garantem energia, são meio de transporte para vitaminas, como a A, D, E e K, formam a estrutura das células e são precursoras de muitos hormônios”, diz o cardiologista Raul Santos, do Instituto do Coração, de São Paulo.

O problema em relação às gorduras está nos tipos, origens e, como em tudo relacionado à nutrição, à quantidade. Cerca de 25 a 30% do consumo diário de um adulto saudável deve ser em gordura, divididas em 15% para as mono, 10% para as poli e máximo de 7% para as saturadas e trans. Quem ultrapassa esses limites coloca em risco a dosagem de colesterol no organismo e pode desencadear problemas cardíacos.

A indústria usa e abusa da gordura para tornar os alimentos mais apetitosos e "inventou" uma gordura, que permite prolongar o tempo de vida dos alimentos, mas que é particularmente perigosa para a saúde.

As gorduras perigosas podem ser saturadas, que aumentam o LDL, colesterol ruim no sangue e que entope as artérias, trans, as famosas hidrogenadas usadas em fast foods e margarinas, que além de aumentar o LDL, diminui o HDL, considerado o bom colesterol, e as saturadas, que elevam, o colesterol. As saturadas têm origem animal.

O modo como podemos identificar os alimentos que contêm este tipo de gorduras é através da leitura dos rótulos, uma vez que estas não existem nos alimentos naturais. A nomenclatura utilizada na rotulagem é “gordura vegetal hidrogenada” ou “gordura vegetal parcialmente hidrogenada”. Sempre que um alimento contenha na lista de ingredientes qualquer destas inscrições, sabemos tratar-se de uma gordura trans prejudicial à saúde.

Os ácidos gordos trans aumentam o colesterol total e estão presentes principalmente nas margarinas vegetais de mesa e cozinha, natas para o café e fritos, bolos, gelados, bolachas e pão elaborados com margarinas deste tipo. A proliferação de restaurantes de comidas rápidas e o elevado consumo de alimentos embalados tem provocado um aumento significativo do consumo deste tipo de gorduras na população.
Na ala das gorduras “do bem”, as de origem vegetal, insaturadas. Existem as mono-insaturadas, presentes no azeite e óleo de canola, que reduzem o colesterol ruim e aumentam o bom, e as polinsaturadas, presentes nos óleos vegetais, como de soja e milho, que reduzem o LDL. “Mas não adianta consumir a trans e compensar com as mono. Deve haver substituição”, diz o cardiologista.
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